Com foco na preservação ambiental, a Prefeitura de Maringá atua no cuidado, preservação, recuperação e na fiscalização para manutenção de espaços de mata nativa, com remanescente da Mata Atlântica. A partir do trabalho desenvolvido pelo Instituto Ambiental de Maringá (IAM), a cidade tem mais de 440 mil metros quadrados de áreas em processo de recuperação ambiental. São 142 espaços em diversas regiões e que ganharam o plantio de mais de 87 mil mudas de árvores nativas. 

Para reforçar o trabalho de recuperação florestal, o IAM adquiriu 5 mil mudas de árvores nativas para reflorestamento de áreas degradadas. “Além das ações do município, há áreas em recuperação por empresas. Para cada apartamento construído, por exemplo,as construtoras devem realizar o plantio de duas árvores. Além disso, sempre que há autorização para corte de uma área nativa, há a obrigação do plantio de novas 10 árvores”, explica o diretor-presidente do IAM, José Roberto Francisco Behrend. 

Além das ações de plantio compensatório, o município também realiza ações de fiscalização que resultam no reflorestamento. “Quando há incidência de espécie invasora, como leucenas, os proprietários da área devem realizar a retirada e o plantio de vegetação nativa. Também são realizados alguns plantios por empresas para conscientização ambiental ou compensação de pegada de carbono”, explicou o diretor-presidente do IAM.   

Nesta semana, Maringá foi destaque em levantamento realizado pelo MapBiomas. Desde 2019, a cidade ampliou em 16% a área nativa de Mata Atlântica. Entre os maiores municípios do Paraná, Maringá registrou o melhor desempenho. No total, a cidade tem mais de 2,6 milhões de m² de mata nativa, o que representa mais de 370 campos de futebol padrão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). As maiores áreas com vegetação nativa ficam localizadas na região central da cidade, o Parque Florestal dos Pioneiros, conhecido como Bosque II, e o Parque do Ingá, com 47,60 e 47,33 hectares, respectivamente. 

(Fonte: PMM)