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Em Maringá, áreas de abrangência de 6 UBSs expressam maiores taxas de incidência
Publicado em 04/12/2020 01:12
Notícias de Maringá
O 21º Boletim Epidemiológico, divulgado esta semana pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Maringá, aponta que as regiões das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Zona 6, Zona 7, Vila Operária, Zona Sul e Aclimação foram as que apresentaram maiores taxas de incidência - número de novos casos de coronavírus, dividido pela quantidade de pessoas da região - no município. Confira o boletim completo no anexo. 
 
O Secretário de Saúde, Jair Biatto, explica que embora as taxas de incidência se apresentem de acordo com a região da Unidade Básica de Saúde, o risco da doença está distribuído de forma espacial em todo o município. 
 
O boletim ainda reforça que entre 22 e 28 de março, houve um aumento do número de casos confirmados devido as ofertas de testagens de exames da rede de laboratórios privados e em algumas redes de farmácias. No relatório, é observado que 53,3% dos atendimentos relacionados ao coronavírus foram realizados nos serviços de saúde da rede privada e 46,7% nos serviços de saúde da rede pública. 
 
Dos casos positivos para a covid-19, o sexo feminino apresentou 53,4% de acometimento pela doença e o sexo masculino com 46,6%. Do total de positivados, 81,2% não apresentaram comorbidades. No demonstrativo de sinais e sintomas apresentados pelos pacientes, a tosse correspondeu a 59,12% dentre os casos seguidos de coriza com 41,71%, dor de garganta 39,86%, febre 29,08% e congestão nasal 18,25%. 
 
O relatório sobre a faixa etária mostra que 63,1% dos casos positivos são de pessoas entre 20 a 49 anos, 15,2% de 50 a 59 anos e 13,8% de pessoas acima dos 60 anos. Crianças e adolescentes correspondem a 7,9% dos positivados. O boletim mostra também que, do total de casos positivados, 82,6% já se recuperaram. 
 
Em relação aos pacientes que faleceram, 72% apresentaram patologias associadas a doenças cardiovasculares e metabólicas e 28% sem doenças crônicas referidas anteriormente. Quando caracterizado o comportamento de deslocamento dos pacientes que vieram a óbito, verifica-se que 97% não se ausentaram do município e 3% se deslocaram por motivo de viagem no período referido.  
(Foto: Mileny Melo/PMM)
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